Hino da Independência

Le Hino da Independência (L'hymne de l'Indépendance) est un hymne officiel brésilien créé en 1822, commémorant la déclaration d'indépendance du pays envers le Portugal.

Hino da Independência (pt)
L'hymne de l'Indépendance

Pierre Iercomposant l'hymne en 1822.

Hymne de Empire du Brésil
Paroles Evaristo da Veiga
8 août 1822[1]
Musique Pierre Ier
7 septembre 1822
Remplacé par Hino Nacional Brasileiro
Fichier audio
Hino da Independência
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Il a été utilisé jusqu'à l'abdication, en 1831, du premier empereur du Brésil, Pierre Ier, le compositeur de la mélodie de l'hymne. Les paroles ont été écrites par Evaristo da Veiga.

Pierre Ier a rapidement perdu de sa popularité et son étroite association à l'hymne dans l'esprit du peuple. Cependant, la composition de Pierre Ier est resté en usage comme chant patriotique et est jouée surtout dans les cérémonies civiles ou militaires célébrant l'indépendance du pays, et il a été déclaré « hymne de l'Indépendance du Brésil », en gardant, par conséquent, le statut de l'un des chants patriotiques officiels du Brésil.

Paroles

Les couplets 3, 4, 5, 6, 8 et 10 ne sont généralement plus chantés quand l'hymne est joué.

Hino da Independência
1
Já podeis da Pátria filhos
Ver contente a Mãe gentil;
Já raiou a Liberdade
No Horizonte do Brasil
Já raiou a Liberdade
Já raiou a Liberdade
No Horizonte do Brasil
Refrão
Brava Gente Brasileira
Longe vá, temor servil;
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.
2
Os grilhões que nos forjava
Da perfídia astuto ardil,
Houve Mão mais poderosa,
Zombou deles o Brasil.
Houve Mão mais poderosa
Houve Mão mais poderosa
Zombou deles o Brasil.
(Refrão)
3
O Real Herdeiro Augusto
Conhecendo o engano vil,
Em despeito dos Tiranos
Quis ficar no seu Brasil.
Em despeito dos Tiranos
Em despeito dos Tiranos
Quis ficar no seu Brasil.
(Refrão)
4
Ressoavam sombras tristes
Da cruel Guerra Civil,
Mas fugiram apressadas
Vendo o Anjo do Brasil.
Mas fugiram apressadas
Mas fugiram apressadas
Vendo o Anjo do Brasil.
(Refrão)
5
Mal soou na serra ao longe
Nosso grito varonil;
Nos imensos ombros logo
A cabeça ergue o Brasil.
Nos imensos ombros logo
Nos imensos ombros logo
A cabeça ergue o Brasil.
(Refrão)
6
Filhos clama, caros filhos,
E depois de afrontas mil,
Que a vingar a negra injúria
Vem chamar-vos o Brasil.
Que a vingar a negra injúria
Que a vingar a negra injúria
Vem chamar-vos o Brasil.
(Refrão)
7
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil:
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.
Vossos peitos, vossos braços
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.
(Refrão)
8
Mostra Pedro a vossa fronte
Alma intrépida e viril:
Tende nele o Digno Chefe
Deste Império do Brasil.
Tende nele o Digno Chefe
Tende nele o Digno Chefe
Deste Império do Brasil.
(Refrão)
9
Parabéns, oh Brasileiros,
Já com garbo varonil
Do Universo entre as Nações
Resplandece a do Brasil.
Do Universo entre as Nações
Do Universo entre as Nações
Resplandece a do Brasil.
(Refrão)
10
Parabéns; já somos livres;
Já brilhante, e senhoril
Vai juntar-se em nossos lares
A Assembléia do Brasil.
Vai juntar-se em nossos lares
Vai juntar-se em nossos lares
A Assembléia do Brasil.
(Refrão)

Références

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